Bully Bully
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Um pouco sobre a edição
Um quadrinho silencioso sobre uma infância que ainda grita
Muitos descrevem os quadrinhos como uma arte narrativa onde palavras e ilustrações são combinadas para contar histórias. Os darksiders mais atentos, no entanto, sabem que é possível fazer histórias em quadrinhos sem nenhuma palavra escrita. Obras como Cinema Panopticum e A Floresta, de Thomas Ott, e Poochytown, de Jim Woodring, são tão profundas, instigantes e marcantes quanto histórias que utilizam palavras. Bully Bully, com roteiro de Yuri Moraes, criador do podcast BEN-YUR ao lado de Bento Ribeiro, e ilustrações do quadrinista Bruno Guma, é mais uma HQ silenciosa a integrar a coleção DarkSide® Graphic Novel.
Bully Bully é um mergulho na construção da identidade de um menino através de seus sonhos, pesadelos e desilusões acumulados em três épocas diferentes de sua vida. Seremos conduzidos por uma tríade de histórias interligadas em que o silêncio ecoa em nós a cada página, os dramas sensoriais narrados com um toque ácido de realismo fantástico. Experiências de vida que não representam um território e sua cultura, mas que se manifestam de forma errática e universal. Nessa obra peculiar construída por Moraes e Guma encontraremos todas as faces da solidão, as farpas do amor e as cicatrizes da violência. Um silêncio que marca na pele e nos define para sempre.
Na primeira história, que dá título ao livro, nosso protagonista tem 13 anos, e é levado a uma briga de facas na saída da escola, contra os valentões que andam com sua ex-namorada. Ele tem que decidir se foge ou luta contra seus inimigos e encara a garota. Em “Solo”, ele tem 23 anos e é abandonado pela namorada, além de estar insatisfeito com o trabalho, que consiste em criar jingles promocionais para uma empresa de marketing. Ele tenta adormecer seus sentimentos e levar uma vida normal, até perceber que falta algo. Por fim, em “½”, o protagonista, agora com 33 anos, mora com a noiva e leva uma vida saudável, correndo todos os dias como um atleta, até que um acidente o obriga a lidar com preconceitos, tendo de redescobrir quem ele realmente é.
Com influência de quadrinistas como Charles Burns e Daniel Clowes, autores como Neil Gaiman e cineastas como Hayao Miyazaki e Wes Anderson, Bully Bully é um quadrinho imperdível, silencioso, sobre uma infância que ainda grita.